Imagens revelam que a rotatória da Praça dos pioneiros necessita urgentemente de semáforos para facilitar a vida dos pedestres.
Assis Chateaubriand, cidade que está prestes a completar 59 anos, mas que ainda conta com um sistema de sinalização precário por conta da não existência de sequer um semáforo em toda a área urbana. O resultado da falta desse instrumento que funciona como um controlador do tráfego de automóveis e pedestres, auxiliando os motoristas e pedestres a se locomoverem com cautela nas vias públicas de circulação na cidade, além causar indignação de quem precisa atravessar sobre a faixa de pedestre, ainda coloca em risco a vida daqueles que realizam essa travessia, por conta de, muitas vezes, caminhar em meio a veículos que passam raspando às pessoas que estão a pé ou de bicicletas.
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Registramos algumas imagens próximas à Praça dos Pioneiros e o que se pode ver é que muitos condutores que trafegavam naquele local não respeitaram a sinalização, deixando de dar a preferência aos pedestres. No entanto, é preciso registrar também que, assim como alguns motoristas, não respeitam a sinalização. Muitas pessoas que por ali passavam também não seguiram a lei do CTB, que diz que o ciclista deve descer da bicicleta e empurrá-la para atravessar a faixa de pedestre, pois a faixa é destinada a pedestres.
Por se tratar de um ponto de convergência, a rotatória da Praça dos Pioneiros, é deve considerada um ponto crítico, em especial nos horários de pico, nos quais, muitos veículos automotores, bicicletas e pedestres por ali circulam sendo que, muitas das vezes, mesmo diante da existência de sinalização horizontal como a faixa de pedestres, o que se percebe é uma desorganização que se reflete e impacta diretamente todos que por ali trafegam, uma vez que, não são poucas às vezes em que um motorista para, dando preferências ao pedestre, mas, outros seguem em frente sem sequer diminuir a velocidade. Isso causa a sensação de insegurança não só para quem está a pé, mas também, ao próprio motorista que, com medo de ser atingido na traseira por outro veículo, acaba não respeitando a vez do pedestre que aguarda para atravessar a faixa.

Oficialmente, Assis Chateaubriand, em 2024, era estimada em 38. 105 pessoas, segundo o IBGE. Porém, diante do crescimento urbano por meio de novos bairros e de pessoas de outras regiões e estados que para cá vieram. Não seria de se estranhar que estes números atingissem a casa dos 40 mil habitantes. Esses números, por si só, já demonstram a real necessidade de implantação de semáforos em pontos estratégicos em algumas áreas da cidade que, há tempos, sofre com o trânsito urbano, em especial, na região central da cidade.
O EXEMPLO A SER SEGUIDO É PALOTINA
Segundo o IBGE, em 2024, a população de Palotina era estimada em 36. 623 habitantes. Portanto, uma diferença de apenas 1.482 moradores entre ambos os municípios. Porém, ao transitar nas avenidas da cidade vizinha, percebe-se que vários semáforos estão instalados em diversos pontos da cidade, em especial nas avenidas mais movimentadas – na cidade toda também existem faixas de pedestres. Porém, o trânsito local é particularmente organizado por conta destes semáforos, que contribuem de forma significativa para que todos, motoristas, pedestres e ciclistas, tenham seu direito de ir e vir preservado, e com risco reduzido de acidentes.
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Fotos: Semáforos espalhados por Palotina- Paraná
A multa por furar o sinal vermelho é de R$ 293, 47 e o condutor recebe 7 pontos na CNH. Trata-se de uma infração gravíssima, prevista no artigo 208 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa por não respeitar a faixa de pedestres é de R$ 195, 23 e 5 pontos na CNH. É considerada uma infração grave.
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AVENIDA TUPÃSSI E A ETERNA FALTA DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO
Não é de hoje que transitar pela Avenida Tupãssi, especialmente na região central, além de causar bastante estresse aos condutores, por conta do chamado “aperto” da via dupla. Este ainda arrisca se envolver em algum acidente por conta de que, alguns veículos, ao estacionarem de frente ao canteiro central, devido ao seu comprimento, permanecem com parte da traseira sobre uma das faixas de rolamento; o motorista desatento, pode colidir nestes veículos ou, ao tentar desviar, pode invadir a outra faixa e “fechar” quem trafega à sua direita.
Outra questão que tira a paz do chateaubriandense é: a dificuldade em estacionar o veículo na área compreendida entre a Paróquia São Francisco e a Praça dos Pioneiros. Em dias normais, conseguir uma vaga neste local já se torna uma via-sacra; em época de véspera de feriados, como o de Páscoa, Natal, ou réveillon, por exemplo, a missão torna-se quase que impossível, obrigando o motorista a dar, as vezes, uma dezena ou mais de voltas na tentativa de estacionar o veículo. Isso ocorre também, tanto nas paralelas, como nas ruas colaterais “que desembocam na avenida) em questão.

O problema do aumento do fluxo no trânsito não é uma questão exclusividade de Assis Chateaubriand. No entanto, diante do eminente crescimento população da Cidade Morada Amiga. Se algo não for feito no sentido de desafogar esse fluxo de veículos, em um curto período a situação de vez poderá se tornar um caos. Não à toa, no final do ano passado, não foram poucos os casos em que pessoas deixaram de comprar no comércio local, e se deslocaram até Toledo. Segundo algumas destas pessoas, o tempo em que se demorava circulando com o carro na tentativa de conseguir estacionar nesta região era menor do que o que se gastava para chegar na cidade vizinha, que esta localizada a cerca de 40 km de distância.
Matéria: Mauro Pretoriano/Gazeta Chateaubriandense