A vítima acabou presa em flagrante e levada para uma cela numa delegacia; seu irmão, médico, foi proibido de averiguar sua saúde.
Um acidente de trânsito que terminou de forma trágica e que tem gerado repercussão. O arquiteto Antônio César Trombini, de 60 anos, envolveu-se em um acidente no qual acabou colidindo sua camionete VW/Amarok em um veículo que supostamente pertence a parentes de um policial civil do MS.
Após o acidente, Trombini acabou preso em flagrante e foi levado à delegacia em Campo Grande (MS).
Preso, Trombini foi proibido de receber a visita de seu irmão, que é médico e que iria averiguar o estado de saúde do irmão. Segundo informações, Trombini dirigia embriagado, no entanto, nada justifica sua morte.
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ATESTADO DE ÓBITO APONTA CAUSA DA MORTE COMO “HEMORRAGIA CRANIANA CEREBRAL. TRAUMATISMO CRANIANO”.
Diante da situação, o jornalista Nilson Pereira, de Campo Grande (MS), levantou questões que necessitam ser investigadas:
“Certidão de óbito confirma que Antônio César Trombini, 60 anos, morreu por hemorragia e traumatismo craniano.

O empresário estava em uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, quando foi o óbito na tarde de sexta-feira, 2.
Agora ficam perguntas no ar: será que ele não foi espancado dentro da cela? Outra pergunta, se foi, quem é ou quem são os culpados? E finalmente, quem é o agente da Polícia Civil que deu voz de prisão para ele e onde o policial é lotado? Mas eu ainda faço mais uma pergunta: quem é a autoridade que não deixou seu parente médico vê-lo na cela, pois ele poderia estar vivo?
Portanto, que a Justiça vá a fundo e que a morte do Trombini não seja esquecida e que esses culpados, que existem, sejam punidos. Acima de qualquer coisa, ele era um ser humano amado por todos que o conheciam.”
Foto: Reprodução – Fonte: JCO